Definição
A simples verificação visual de uma série de dados nem
sempre permite compreender o significado dos números contido em uma amostra.
É muito importante destacar o intervalo de variação dos dados e qual
deles é o mais e qual é o que menos acontece.
Frequência de uma observação em uma série de dados é o número de
repetições dessa observação.
A frequência relativa de uma observação da série de dados é o número
de repetições dessa observação dividido pelo tamanho da amostra (N) e multiplicado
por 100 (para se apresentar os dados em %).
Assim, para compreender como é constituída a amostra é necessário verificar qual é:
- o valor máximo e
- o valor mínimo encontrados
- a amplitude de variação dos dados (diferença entre o maior e o menor valor)
- o valor que apresenta a maior frequência
- e o que apresenta a menor
Frequência absoluta, relativa e acumulada.
A frequência absoluta de um valor é o número de vezes que certa
variável assume esse valor. Portanto, basta contar.
A frequência absoluta pode ser chamada simplesmente de frequência.
Entretanto, para facilitar a comparação dos dados, é interessante recorrer à frequência
relativa, que é o resultado obtido da divisão entre a frequência absoluta
pelo total de indivíduos. Geralmente é apresentada na forma de porcentagem.
Pode-se também usar a frequência acumulada que é o numero de vezes
que uma variável assume um valor inferior ou igual a esse valor, ou seja, é a soma
das frequências relativas anteriores com a frequência relativa desse valor.
Supondo que tivéssemos os seguintes dados sobre 10 alunos de certa turma
Nome
|
Sexo
|
Idade
|
Nome
|
Sexo
|
Idade
|
Sofia
|
F
|
14
|
Mara
|
F
|
13
|
Paulo
|
M
|
16
|
Guilherme
|
M
|
13
|
Alexandre
|
M
|
16
|
Sônia
|
F
|
13
|
João
|
M
|
15
|
Thomaz
|
M
|
13
|
Tiago
|
M
|
16
|
Ana
|
F
|
15
|
1. Se estudarmos a variável sexo, quais as frequências absolutas e relativas?
- Sofia, Mara, Sônia, Ana = 4 F e Paulo, Alexandre, João, Tiago, Guilherme, Thomaz = 6 M
Sexo Feminino:
Frequência absoluta: 4 Frequência relativa: 4 em 10 = 40% |
Sexo Masculino:
Frequência absoluta: 6 Frequência relativa: 6 em 10 = 60% |
Neste exemplo, a frequência acumulada não tem muita utilidade, pois o Sexo é uma variável nominal,
não havendo "categorias anteriores" para somar.
2. Se estudarmos a variável idade, quais as frequências absolutas e relativas?
- 13 = 4, 14 = 1, 15 = 2, 16 = 3
13 anos:
Frequência absoluta: 4 Frequência relativa: 4 em 10 = 40% |
14 anos:
Frequência absoluta: 1 Frequência relativa: 1 em 10 = 10% |
15 anos:
Frequência absoluta: 2 Frequência relativa: 2 em 10 = 20% |
16 anos:
Frequência absoluta: 3 Frequência relativa: 3 em 10 = 30% |
Lembrando
que a frequência relativa de um acontecimento é o quociente da frequência
absoluta da ocorrência desse evento pelo número total de elementos em estudo é
importante notar que a frequência relativa fornece uma melhor
visualização dos dados, pois os valores porcentuais traduzem melhor a situação
comparativa de cada caso.
Frequência
|
Frequência
acumulada
|
|||||
Idade
|
Absoluta
|
Relativa
|
Absoluta
|
Relativa
|
||
Valor
puro
|
Em %
|
Valor
puro
|
em %
|
|||
13
|
4
|
0,40
|
40
|
4
|
0,40
|
40
|
14
|
2
|
0,20
|
20
|
6
|
0,60
|
60
|
15
|
1
|
0,10
|
10
|
7
|
0,70
|
70
|
16
|
3
|
0,30
|
30
|
10
|
1,00
|
100
|
Aqui se percebe a importância da frequência acumulada.
Veja o vídeo abaixo: