terça-feira, 30 de setembro de 2014

Aula 4 - Frequências

Definição


A simples verificação visual de uma série de dados nem sempre permite compreender o significado dos números contido em uma amostra. 

É muito importante destacar o intervalo de variação dos dados e qual deles é o mais e qual é o que menos acontece.

Frequência de uma observação em uma série de dados é o número de repetições dessa observação.

A frequência relativa de uma observação da série de dados é o número de repetições dessa observação dividido pelo tamanho da amostra (N) e multiplicado por 100 (para se apresentar os dados em %).

Assim, para compreender como é constituída a amostra é necessário verificar qual é:
  • o valor máximo e
  •  o valor mínimo encontrados
  •  a amplitude de variação dos dados (diferença entre o maior e o menor valor)
  •  o valor que apresenta a maior frequência
  •  e o que apresenta a menor

Frequência absoluta, relativa e acumulada.


A frequência absoluta de um valor é o número de vezes que certa variável assume esse valor. Portanto, basta contar.

A frequência absoluta pode ser chamada simplesmente de frequência. 

Entretanto, para facilitar a comparação dos dados, é interessante recorrer à frequência relativa, que é o resultado obtido da divisão entre a frequência absoluta pelo total de indivíduos. Geralmente é apresentada na forma de porcentagem. 

Pode-se também usar a frequência acumulada que é o numero de vezes que uma variável assume um valor inferior ou igual a esse valor, ou seja, é a soma das frequências relativas anteriores com a frequência relativa desse valor. 

Supondo que tivéssemos os seguintes dados sobre 10 alunos de certa turma 


Nome
Sexo
Idade
Nome
Sexo
Idade
Sofia
F
14
Mara
F
13
Paulo
M
16
Guilherme
M
13
Alexandre
M
16
Sônia
F
13
João
M
15
Thomaz
M
13
Tiago
M
16
Ana
F
15

1. Se estudarmos a variável sexo, quais as frequências absolutas e relativas?
  • Sofia, Mara, Sônia, Ana = 4 F e Paulo, Alexandre, João, Tiago, Guilherme, Thomaz = 6 M


 Sexo Feminino:
Frequência absoluta: 4
Frequência relativa: 4 em 10 = 40%
Sexo Masculino:
Frequência absoluta: 6
Frequência relativa: 6 em 10 = 60%

Neste exemplo, a frequência acumulada não tem muita utilidade, pois o Sexo é uma variável nominal,
não havendo "categorias anteriores" para somar.


2. Se estudarmos a variável idade, quais as frequências absolutas e relativas?
  • 13 = 4, 14 = 1, 15 = 2, 16 = 3


13 anos:
Frequência absoluta: 4
Frequência relativa: 4 em 10 = 40%
14 anos:
Frequência absoluta: 1
Frequência relativa: 1 em 10 = 10%
15 anos:
Frequência absoluta: 2
Frequência relativa: 2 em 10 = 20%
16 anos:
Frequência absoluta: 3
Frequência relativa: 3 em 10 = 30%

    Lembrando que a frequência relativa de um acontecimento é o quociente da frequência absoluta da ocorrência desse evento pelo número total de elementos em estudo é importante notar que a frequência relativa fornece uma melhor visualização dos dados, pois os valores porcentuais traduzem melhor a situação comparativa de cada caso.


Frequência
Frequência acumulada
Idade
Absoluta
Relativa
Absoluta
Relativa
Valor puro
Em %
Valor puro
em %
13
4
0,40
40
4
0,40
40
14
2
0,20
20
6
0,60
60
15
1
0,10
10
7
0,70
70
16
3
0,30
30
10
1,00
100

Aqui se percebe a importância da frequência acumulada.


Veja o vídeo abaixo:


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